sexta-feira, junho 29, 2007

A MERDA que nos ENVOLVE.

Que merda, meu! Todos os dias quando vou trabalhar tenho que ficar desviando da merda como se fosse um campo minado, ando mais no meio da rua do que na própria calçada. Isso quando não piso em uma daquelas enormes, espalhando merda pra todo lado, lambuzando meu tênis novinho que comprei na C&A - lindo, com quatro listras azuis que desastrosamente ficaram amarelas. O pior de tudo é que nunca tem uma graminha por perto, ou mesmo aquela água sujinha que escorre pela calçada, onde você pode dar aquela lavadinha disfarçadamente.

Essa cidade está imunda e abandonada, a merda está nas ruas e os pombos cagam nas nossas cabeças. Não nos mobilizamos pra nada, nem mesmo pra limpar esta merda toda. Andar no centro da cidade é levar cuspidas na cabeça ou tomar um banho de saquinhos d’água, isso quando não é mijo mesmo.

A sujeira está por toda parte, nos banheiros, atrás das portas, bitucas de cigarro por todas as partes, o lixo embaixo do tapete, até meleca embaixo da mesa, carteira etc. E os telefones públicos, então? Quantas bocas nojentas e de todos os tipos lambem aquele fone, e você para falar mais alto ainda encosta a boca nele despreocupadamente.

O próprio povo destrói e emporca sua cidade, é detestável ver o exemplo dos pais atirando lata ou papel de bala pela janela do ônibus, um grande exemplo para seus filhos. Mas tudo bem, depois das enchentes a culpa mesmo é das autoridades, não nossa.

Acho que os culpados mesmo são os donos dos cachorros que deixam aquela merda toda na rua. Onde tudo parece uma privada só.

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